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Paulliny Tort e Cristiane Sobral foram indicadas entre finalistas na categoria conto

A curadora da 5ª Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb), Paulliny Tort, e a escritora convidada Cristiane Sobral são finalistas do Prêmio Jabuti 2022 na categoria conto. Outras duas escritoras da capital federal, Tatiana Nascimento e Mariangela Andrade, estão na lista de finalistas, nas categorias poesia e tradução, respectivamente.

Uma das mais premiações literárias mais tradicionais do país, o Prêmio Jabuti 2022 anunciou a lista dos 10 finalistas de sua 64ª edição na terça-feira (25/10). Neste ano, foram inscritas 4.920 obras, o que representa aumento de 25% em relação ao ano de 2021. Ele é dividido em quatro eixos: literatura, não ficção, produção editorial e inovação.


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Paulliny foi indicada como finalista com o livro Erva brava (editora Fósforo), que já foi premiado neste ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). “O objetivo de qualquer escritor é que seu livro chegue ao maior número de pessoas possível, e os prêmios ajudam a lançar luz sobre as obras. A recepção do público e a relação do autor com o livro também são importantes, mas o prêmio ajuda a obra alcançar mais pessoas. É sempre um reconhecimento importante”, afirmou.


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A curadora da bienal disse que se preocupou com a “pluralidade de vozes” na programação de autores do evento. “Os autores convidados são muito diferentes entre si. A gente está conseguindo fazer evento que mostra as várias facetas da nossa literatura, produzida por pessoas de origens e histórias diferentes”, ressaltou ela.

Com o livro Pretos em Contos (editora Aldeia de Palavras), escrito em parceria com Plínio Camilo, a escritora Cristiane Sobral, convidada da bienal e participante de mesas no evento, Cristiane Sobral comemorou à indicação de sua obra à lista de finalistas do prêmio. “Pretos em Contos é contação de narrativas de pessoas negras com histórias de amor, de vitória. É um grande aprendizado para todo brasileiro. A literatura negra é brasileira”, destacou.

Cristiane espera que a indicação de autoras de Brasília ao Prêmio Jabuti sensibilize o Governo do Distrito Federal para estimular a cultura. “Falta reconhecimento por parte do governo, por não haver financiamento e políticas públicas adequadas”, disse ela. “É muito legal dizer que houve escritoras de Brasília indicadas, mas o que o governo tem feito para estimular [a produção de obras]?” questionou. Ela tem 11 livros publicados.

Na categoria poesia, Tatiana Nascimento foi indicada com Palavra Preta (editora Organismo) e Mariangela, com Conjuro da Guiné (editora Escola de Poesia), na categoria tradução.

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No dia 8 de novembro, o Prêmio Jabuti vai divulgar os cinco finalistas. No dia 24 de novembro, em uma cerimônia no Teatro Municipal, serão revelados os vencedores. Cada um ganhará R$ 5 mil. O ganhador do Livro do Ano receberá R$ 100 mil.

Ingressos

• O primeiro lote de ingressos de cada dia é gratuito. Após o término do lote promocional, o público pode comprar os ingressos por R$10,00 pela meia social (com doação de 1kg de alimentos) e R$ 20,00 a inteira. A Bilb também terá meia-entrada liberada (permitida por lei). Para isso, é necessária a apresentação de documento de comprovação;

• Professores não pagam entrada (necessário apresentação de documento de comprovação);

• Crianças de até 12 anos de idade têm entrada gratuita;

• O ingresso de entrada no evento não dá acesso ao palco musical. Para conferir os shows musicais, fora da área de visitação dos estandes, os interessados devem adquirir seu ingresso no site da Bilb,

• É necessário ter atenção com as regras de boas práticas. Haverá ecocopos, ecobags, lixo reciclável, depósito de lixo eletrônico, troca e doação de livros.

História

Ao longo das quatro edições anteriores, o projeto recebeu mais de 1,5 milhão de visitantes, dentre os quais cerca de 200 mil eram estudantes das redes pública e particular de ensino do Distrito Federal. O público teve a oportunidade de assistir a palestras e debates de mais de 470 escritores brasileiros e estrangeiros.

Além disso, a bienal lançou 600 livros de mais de 60 países, com 120 seminários e debates, além de apresentações de 161 artistas e grupos brasileiros.

Assim como o público em geral, o mercado editorial e literário foi muito beneficiado pela bienal, nas quatro edições anteriores. Editoras e revendedoras participantes comercializaram mais de 600 mil livros. No total, alunos e professores da rede pública do DF também movimentaram cerca de R$ 7 milhões com vale-livro.

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