As rodas de conversa são momentos em que os alunos podem refletir e se expressar sobre o que o projeto acrescentou em suas vidas
O Jogo da Integridade do Projeto Namoral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou em sua segunda fase, as rodas de conversa. O objetivo desta dinâmica é promover a reflexão entre os estudantes por meio da fala e da escuta, da discussão e da participação. Nesta terça-feira, 4 de outubro, foi a vez dos alunos que CEF 3 de Brazlândia participarem da atividade.
O jogo, que teve início há um mês em 12 escolas da rede pública do DF, promoveu uma série de vivências com o intuito de fortalecer entre os participantes valores como integridade e honestidade. Para a promotora de Justiça Luciana Bertini, que participou da roda de conversa com os alunos de Brazlândia, poder vê-los externando amadurecimento após participação no projeto é gratificante e fortalece a equipe para seguir com um trabalho importante de conscientização desta nova geração.
“Está sendo uma experiência fantástica e, para mim, transformadora, ver os alunos cada dia mais envolvidos com o NaMoral, participando, falando o que sentem, demonstrando que querem aprofundar o relacionamento entre os alunos e professores, combater o desperdício. Eles percebem que melhorias podem ser feitas no ambiente escolar. Cada dia mais, vejo que professores, alunos e diretoria estão se engajando no projeto”.
Para Elenir Lima, vice-diretora do CEF 3 de Brazlândia, “o projeto é importante nessa época em que está havendo na sociedade ‘desvalores’, e o NaMoral veio agregar, somar, numa comunidade carente como a nossa”. Um dos alunos, Raphael Cardoso, relata mudanças visíveis nos jovens: “é muito legal o projeto, porque ele ajuda a gente a amadurecer como pessoas na sociedade”. Já Nethally Bastos, outra aluna, afirma: “Eu gostei bastante da ideia porque é um modo de a gente aprender a conviver com as pessoas, trabalhar em grupo”.
Participam da edição 2022 do NaMoral, as escolas CEF 101 e CED 308 do Recanto das Emas; CEF Lobo Guará; CED 02 do Riacho Fundo; CEF 01 e CEF 03 de Brazlândia; CEF 02 de Ceilândia; CEF 03 de Planaltina; CEF 427 de Samambaia; CELAN, no Lago Norte; e CEF 01 e CEF 03 de Brasília.
NaMoral
O projeto busca disseminar valores relacionados à integridade, ética, cidadania e ao enfrentamento à corrupção. O projeto-piloto foi implementado em nove escolas públicas em 2019 e desafiou os estudantes, a partir de ferramentas de gamificação, a construir um ecossistema de integridade. Com ações que alcançaram toda a comunidade escolar, foram cerca de oito mil crianças e jovens impactados.
Em 2020, a iniciativa recebeu o prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na categoria “Redução da corrupção”. Em 2020 e 2021, o projeto foi implementado em sua primeira versão virtual com estudantes universitários e também transformado em currículo pedagógico para o novo Ensino Médio. Professores de todas as regiões do Brasil receberam formação pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) para a implementação dos conteúdos.
Fonte: Secretaria de Comunicação | Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT